Argentino ultrapassa Índio e Damião, com seis gols no clássico, após confronto com 'corneta' e futebol intenso em Caxias do Sul
D'Alessandro e suas facetas. Líder, capitão, provocador, protagonista,
intenso, goleador e Homem Gre-Nal. Não adianta. Sempre quando há clássico, há o
camisa 10 em um papel de destaque. No Gre-Nal 398, ele poderia sair como vilão,
já que foi em um erro seu que iniciou a jogada do segundo gol gremista, marcado
por Vargas. Mas D’Alessandro parece talhado para o embate. E ele soube se
redimir. E também fazer história.
Se não conseguiu dar a vitória ao Inter, mais uma vez, mostrou a estrela que
tem para o clássico e desequilibrou. De quebra, com o gol marcado no jogo, virou
o artilheiro isolado da equipe contra o rival, com sete tentos anotados em 19
confrontos diante do Grêmio.
Índio, fora por lesão, e Leandro Damião, de atuação apagada, permanecem estacionados com seis. De quebra, abriu mais na artilharia colorada em 2013. São 19 gols, dois a mais que Diego Forlán, que entrara na etapa final.
A "corneta" veio com seu gol. Uma cobrança de pênalti no canto esquerdo de Dida. Penalidade esta que ele mesmo sofreu, ao ser derrubado por Bressan.
O gol foi um prêmio a sua entrega. Afinal, o argentino arrematou em outras cinco oportunidades, duas para fora e outras três que acabaram bloqueadas. Ainda roubou duas bolas e errou cinco passes. Foi o atleta colorado que mais sofreu faltas - seis vezes. Números dignos de um Homem Gre-Nal.
Índio, fora por lesão, e Leandro Damião, de atuação apagada, permanecem estacionados com seis. De quebra, abriu mais na artilharia colorada em 2013. São 19 gols, dois a mais que Diego Forlán, que entrara na etapa final.
D'Alessandro comemora gol imitando
binóculo
(Foto: Reprodução SporTV)
O capitão colorado regeu o time. Antes do jogo, trocou um fraternal abraço
com os compatriotas Barcos e o chileno Vargas. Com a bola rolando, driblou,
armou, arriscou, gesticulou, conversou com os companheiros e provocou.(Foto: Reprodução SporTV)
A "corneta" veio com seu gol. Uma cobrança de pênalti no canto esquerdo de Dida. Penalidade esta que ele mesmo sofreu, ao ser derrubado por Bressan.
Ao ver que Marcelo de Lima
Henrique havia assinalado a infração, os colorados foram até o camisa 10
abraçá-lo. O gol estava perto. Porém, havia Dida a ser vencido. Logo Dida,
consagrado por defender pênaltis. E o goleiro gremista foi na bola, mas não
conseguiu.
D'Ale quebra 'maldição' de Victor
Chegava ao fim um hiato de quase dois anos. Seu último gol em Gre-Nal fora no
dia 4 de dezembro de 2011, quando fez, também de pênalti, na vitória por 1 a 0,
garantindo o Inter na Libertadores do ano seguinte. O gol havia sido em Victor,
que sofrera todos os outros tentos assinalados pelo armador nos clássicos.D'Ale quebra 'maldição' de Victor
O gringo
saltou. A torcida do Inter, tímida pela desvantagem no placar, explodiu. E D’Ale
virou para as arquibancadas, onde estavam seus fiéis, e colocou as mãos sobre os
olhos, imitando um binóculo. Era uma clara referência ao técnico Renato Gaúcho,
que havia dito que “tinha time que só via o Grêmio de binóculo”. Ele ainda
correu pelo campo e manteve o gesto. Na
saída de campo, ironizou:
- Foi o binóculo né (comemoração). Tem time que olha de binóculo (para as
equipes que estão à frente na tabela), mas também tem time que precisa de VHS
para relembrar títulos.O gol foi um prêmio a sua entrega. Afinal, o argentino arrematou em outras cinco oportunidades, duas para fora e outras três que acabaram bloqueadas. Ainda roubou duas bolas e errou cinco passes. Foi o atleta colorado que mais sofreu faltas - seis vezes. Números dignos de um Homem Gre-Nal.
D'Ale, segundos antes de ser derrubado por Bressan
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)
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