domingo, 8 de setembro de 2013

D'Alessandro chega aos 100 gols na carreira e reitera amor pelo Inter

Camisa 10, que tem mais da metade dos gols pelo clube gaúcho, fala em permanecer por ainda mais tempo no Beira-Rio


Por Campinas (SP)
D'Alessandro comemora gol contra a Ponte (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
D'Alessandro comemora gol contra a Ponte
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
A cada jogo, D’Alessandro alcança uma nova marca. O gol marcado contra a Ponte Preta na vitória por 3 a 1 na noite deste sábado, em Campinas foi o 100º na carreira do camisa 10. Mais da metade deles no Inter.

No Moisés Lucarelli, o jogo estava complicado. O Colorado empatava em 1 a 1. Foi quando, aos 14 minutos, Leandro Damião acabou derrubado na área por Betão. O árbitro Edivaldo Elias da Silva assinalou pênalti. Dois minutos depois, El Cabezón pegou a bola e bateu no canto direito de Roberto, que caiu para o lado esquerdo. Era a virada dos gaúchos. O 14º tento do armador em 2013, o 53º tento do gringo pelo Inter. Após o jogo, D’Ale falou sobre os números:
- É inacreditável, algo bom. Estou feliz. Muito graças ao Inter. Mais da metade (dos gols) com a camisa colorada. Não é a toa que quando digo que cheguei ao Inter não foi por acaso. Por alguma coisa caí neste clube. Estou orgulhoso da minha carreira, do esforço dos meus pais, minha família, para me acompanhar e que permitiu eu ser um atleta.
Há ainda outro feito que chama a atenção. Quando El Cabezó marca, o Inter não perde. O seu gol saiu no 49º diferente (ele tem 231 partidas pelo clube), com 42 vitórias e sete empates.
Os 100 gols na carreira de D'Ale
53 gols pelo Inter
River Plate: 23 gols
Wolfsburg: 10 gols
seleção da Argentina: 6 gols
Zaragoza: 5 gols
San Lorenzo: 2 gols
Portsmouth: 1 gol
Desde 2008 no Colorado, o carinho pelo clube gaúcho só cresceu. E o meia não se cansa de falar sobre o que sente. Após ter vencido uma Libertadores, Sul-Americana, Recopa e quatro Gauchões, ser capitão do time, líder do grupo e principal ídolo da torcida, evita colocar um ponto final em sua estadia no Beira-Rio. Fala inclusive, no coração dividido pelo River Plate, time do coração e onde começou sua carreira.
- Acho que está dividido. Faz tempo que está assim. O coração já é vermelho de nascimento. Volto a repetir. Não caí por acaso no clube. Tenho muito carinho pelos 5 anos que tenho aqui. Cada ano que passa, tenho a sensação de que ficarei muito mais tempo.
Os colorados também esperam que o camisa 10 siga no Inter. E que ajude a equipe na luta pelos títulos da Copa do Brasil e Brasileirão.

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